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Voltar Publicada em 08/09/2020

Comando Militar da Amazônia realiza treinamento com potencial de guerra

A Operação Amazônia deste ano foi montada com grande estrutura que simula situação real de guerra

O CMA (Comando Militar da Amazônia) realiza a Operação Amazônia 2020, o maior exercício em campanha com tropa no terreno que simula uma situação de guerra convencional. O treinamento militar envolve ainda a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira com ações por terra, água e ar. As ações ocorrem numa imensa área onde, a situação criada envolve um conflito armado entre dois países, com ofensiva para recuperação de território ocupado pelo rival. A base da operação está situada em Humaitá, cidade localizada no sul do Amazonas.

De acordo com o comandante do CMA, General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, as Forças Armadas têm importante contribuição social em inúmeras missões de apoio à população nacional, comunidades indígenas e no combate a delitos transfronteiriços, porém, esse exercício militar é uma demonstração da real finalidade das Forças Armadas que servem para a defesa da Pátria. “Nós temos relevado inúmeras missões de apoio a população nacional, mas temos que praticar aquilo que é nosso dever que é a retomada do treinamento de tropa para a finalidade de defesa da Nação”, ressaltou.

Militares de Rondônia com o efetivo operacional existente estão participando da Operação Amazônia. Para o comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, General de Brigada EB Luciano Batista de Lima, o treinamento com toda a Brigada é importante para atualizar em técnicas e habilidades humanas para estar em condições de defender a Pátria, principalmente o território amazônico. “É isso que ´Exército Brasileiro sempre fez com todo o seu aparato para o combate ao inimigo”, destacou. 

O General Lima também informou que, mesmo com deslocamento de grande efetivo para o exercício militar, as ações da Operação Verde Brasil 2 continuam ocorrendo com a mesma intensidade contra os crimes ambientais na Amazônia.

OPERAÇÃO AMAZÔNIA

A Operação Amazônia é uma ação militar de treinamento integrado conduzida na região Norte do país. O exercício visa ao aprimoramento da doutrina logística e dos métodos operacionais em território amazônico. Coordenada pelo Ministério da Defesa, sob o comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), a operação conta com a participação de efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Entre as atividades realizadas estão ações de controle de tráfego fluvial e proteção de infraestruturas críticas; operações terrestres ofensivas e defensivas; lançamento de paraquedistas; defesa antiaérea; além de coordenação do espaço aéreo, tarefas de interdição e de combate.

Para a realização da Operação Amazônia deste ano, as Forças Armadas deslocaram diversas estruturas e tropas de diferentes regiões do país que contribuem para os exercícios militares e para integração de tarefas. Foi montada uma grande logística para que tudo estivesse pronto até o início dos treinamentos. 

MÍSSEIS E FOGUETES

Entre as estruturas disponibilizadas para o treinamento, estão as viaturas do Sistema ASTROS que desembarcaram no Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA), no dia 3 setembro. As viaturas do 6º Grupo de Mísseis e Foguetes (6º GMF), sediado em Formosa/GO, percorreram cerca de 3.500 quilômetros, por via terrestre e fluvial, até Manaus (AM) para serem empregadas na Operação Amazônia.

ENGENHARIA

Foram mobilizadas também, as tropas da Engenharia da Amazônia, formadas pelo 5° e 6° Batalhões de Engenharia de Construção (5° e 6° BEC),  6ª Companhia de Engenharia de Combate de Selva (6ª Cia E Cmb Sl) e 21ª Companhia de Engenharia de Construção (21ª Cia E Cnst).

O 5° BEC apoiará a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o 6° BEC e a 21ª Cia E Cnst apoiarão a 2ª Brigada de Infantaria de Selva e a 6ª Cia E Cmb Sl apoiará a 16ª Brigada de Infantaria de Selva. Antes de se juntarem às Brigadas, as tropas de Engenharia, reunidas em Manaus, realizaram o último Apronto Operacional, de forma centralizada, no Comando do 2° Grupamento de Engenharia de Construção.

Tropas da 17ª Brigada

As tropas empregadas na Operação são: Comando 17ª Bda Inf Sl, 4º, 6º e 61º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), 17ª Base Logística, 5º Batalhão de Engenharia de Construção (5º BEC), 4 º Batalhão de Aviação do Exército, Destacamento de Operações de Forças Especiais, Destacamento de Operações Psicológicas, Companhia de Comando da 17ª Bda Inf Sl,, 17ª Companha de Infantaria de Selva, 17⁰ Pelotão de Comunicações de Selva, 17⁰ Pelotão de Polícia do Exército, e 1ª Bateria de Obuses do 18º Grupo de Artilharia de Campanha.

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