Apesar do aumento de velocidade com o 5G, a expectativa é que os custos desse serviço se mantenham estáveis em relação ao 4G
Brasil está prestes a entrar na quinta geração de celulares, com o leilão do 5G, previsto para ser realizado até o final deste ano. A expectativa é aumentar a velocidade da internet em até 100 vezes, permitindo também a chegada da internet das coisas, interligando o celular, por exemplo, aos óculos, à geladeira, ao fogão e à cafeteira.
Para relembrar a evolução dessa tecnologia no Brasil, nós conversamos com um especialista em telecomunicações da Anatel, Abraão Balbino e Silva.
Ele lembra que o celular de primeira geração, o 1G, quase não chegou ao Brasil e estava restrito aos países mais desenvolvidos, custando na década de 80 alguns milhares de dólares. O celular só chega no território brasileiro com mais importância em 1997 com a segunda geração de celulares, o 2G, que além de fazer ligação também mandava mensagem SMS. Eram os tijolões, que ganharam esse apelido pelo tamanho.
Porém, foi apenas com o 3G, em 2008, que os celulares começaram a ter acesso à internet, mas ainda com uma velocidade muito reduzida. O superintendente de Competição da Anatel, Abraão Balbino e Silva, afirma que foi a partir da quarta geração, o atual 4G, que houve a verdadeira revolução digital no país.
Apesar do aumento de velocidade com o 5G, a expectativa é que os custos desse serviço se mantenham estáveis em relação ao 4G. Abraão Balbino, da Anatel, aponta que há uma estabilização nos valores a partir do 3G, apesar do avanço da tecnologia permitir o aumento no consumo de dados.
Em relação ao telefone fixo, o superintendente da Anatel Abraão Balbino e Silva diz que ele começou a perder importância no país em 2008 com a chegada do 3G e que hoje as linhas do fixo ainda são muito usadas, mas para conexão da banda larga.
Com informações da Agência Brasil