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Voltar Publicada em 12/01/2022

Planejamento reprodutivo para adolescentes é ofertado em Porto Velho

Serviço conscientiza sobre métodos contraceptivos disponíveis na rede básica de saúde

Com o objetivo de garantir os direitos sexuais de homens e mulheres e escolhas reprodutivas conscientes, o município intensificou, nos últimos anos, ações voltadas ao planejamento reprodutivo, sobretudo na população adolescente da capital. Foram mais de 43 mil atendimentos realizados durante o período pandêmico.

Disponibilizado pela Prefeitura, o planejamento reprodutivo segue a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Paism). Consiste na oferta de métodos contraceptivos que garantem à mulher, ou o homem em idade fértil, recursos necessários para a escolha reprodutiva consciente do método que melhor convier.

Voltado à adolescência, a conscientização quanto à sexualidade saudável, segura e responsável se mostra importante nessa fase da vida. Por isso, os meios de garantir um planejamento reprodutivo adequado, bem como a assistência, são ofertados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

BALANÇO

Entre 2020 e 2021, dos 43 mil atendimentos voltados ao planejamento reprodutivo, 953 ocorreram em adolescentes entre 10 e 19 anos.

Ana Emanuela Chagas, coordenadora da Saúde da Mulher

Ana Emanuela Chagas, coordenadora da Saúde da Mulher

Quando se trata de gravidez na adolescência, nos últimos dois anos, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) realizou cerca de 9 mil atendimentos nas UBS’s. “A falta de planejamento reprodutivo na adolescência implica muitas vezes em uma gravidez precoce e indesejada, o que representa riscos à saúde”, explica Ana Emanuela Chagas, coordenadora da Saúde da Mulher na Semusa.

As consequências de uma gestação na adolescência vão desde riscos de partos prematuros, até a morte por conta de complicações da própria gravidez, ou do parto. “É um corpo que ainda não está sendo desenvolvido. Gerar uma vida na adolescência traz riscos que uma mulher adulta não teria na maioria das vezes, devido às suas condições fisiológicas e até anatômicas”,detalha a coordenadora.

DESAFIO

O tema pode ser considerado um desafio para pais, educadores e para o próprio adolescente. “Às vezes, o adolescente não procura o serviço por se sentir intimidado ou julgado ao revelar uma vida sexualmente ativa. Porém, é preciso evitar que essa adolescente busque o serviço de saúde já quando está com a gravidez em curso”, explica a coordenadora.

O objetivo do planejamento reprodutivo disponibilizado no município é garantir os direitos sexuais e reprodutivos da população, permitindo que tenham acesso à informação e atendimento adequado, que respeitem as escolhas reprodutivas e permitam uma escolha consciente e saudável de formar uma família.

Município oferta métodos contraceptivos nas UBS's

Município oferta métodos contraceptivos nas UBS's

“O nosso serviço tem sido preparado para fazer o acolhimento e aconselhamento, inclusive em espaços de convívio mais comuns para o adolescente, como é o caso das escolas, por meio das ações do Programa de Saúde Escolar. Existe uma sensibilização constante dos nossos servidores para que o atendimento ocorra de forma menos limitada ou receosa ao público adolescente”, destaca a coordenadora.

ACOMPANHAMENTO

A Prefeitura disponibiliza nas unidades de saúde, enfermeiros e médicos qualificados para o atendimento focado na reprodução, seja para concepção ou contracepção. A população pode acessar os métodos por meio de atendimento com enfermeiro ou médico na unidade de saúde.

No caso específico das adolescentes, é preferencial que o acompanhamento seja feito junto aos pais ou responsável, mas não impede que o adolescente possa ter acesso a informações sobre sexualidade e reprodução, bem como de um método caso queira evitar uma gravidez.

“Prezamos pelo consenso familiar. É de grande importância que a adolescente tenha o suporte dos pais e/ou familiares nesse momento”, frisa a coordenadora.

A Semusa disponibilizou uma cartilha com mais informações sobre aos métodos anticoncepcionais disponíveis nas unidades básicas de saúde.

Comunicado da Redação – STV News

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