De acordo com o Depen, as transferências de presos são medidas rotineiras. “São efetivadas por indicação da inteligência penitenciária, atividade essencial para orientar a definição de estratégias de combate ao crime organizado”, afirma o órgão em nota. A defesa de Marcola afirma que a transferência não atende aos direitos dele e nem serve à segurança pública. Além disso, disse que não há notícias de que ele estivesse conspirando contra o sistema penitenciário de Brasília. Para a defesa dele, a transferência prejudicará o atendimento de saúde do preso, que diz ter sido negligenciado em Brasília. Transferências O chefe do PCC, condenado a mais de 300 anos de prisão, foi transferido do interior paulista para a unidade de segurança máxima de Porto Velho, em 2019, por causa da descoberta, no ano anterior, de um plano de fuga que utilizaria até um exército de mercenários para o resgate dele e de parte da cúpula da facção criminosa. Também em 2018, duas mulheres foram presas com suposta carta com ordem de Marcola para matar o promotor Lincoln Gakiya, que investiga há anos o crime organizado. Em maio de 2006, a transferência de 765 presos do PCC para o presídio de Presidente Venceslau levou a uma grande onda de violência no estado, com ataques às forças de segurança, deixando um saldo de 564 mortos, dos quais 505 eram civis.Hoje, após minucioso planejamento do @depenmj , efetuamos a transferência do prisioneiro conhecido como Marcola, da Penitenciária Federal de Brasília. Ação de sucesso total, com apoio da @policiafederal , @PRFBrasil e #SENASP . Parabéns aos envolvidos! pic.twitter.com/qzog90E1u9
— Anderson Torres (@andersongtorres) March 3, 2022
Comunicado da Redação – STV News