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Voltar Publicada em 24/08/2021

Cláudio Duarte, Renê Terra Nova, Silas Malafaia e outras lideranças religiosas convocam fiéis para ato de 7 de setembro


“Pela nossa liberdade”. Este tem sido o lema ecoado pelos manifestantes que estão aderindo ao ato do próximo dia 7 de setembro.

Com intensa repercussão nas redes sociais, a mobilização deve reunir nomes conhecidos do espectro político conservador no Brasil e, além disso, contar com as principais lideranças evangélicas do país, que já estão anunciando publicamente suas participações.

Na manhã desta segunda-feira, 23, o pastor Silas Malafaia usou as redes sociais para convocar o segmento cristão para o ato 7/9 na Avenida Paulista, em São Paulo.Os esforços dos manifestantes é buscar encher três pontos centrais: Esplanada dos Ministérios (DF), Copacabana (RJ) e Av. Paulista (SP).No entanto, haverá outros atos em diversas cidades do país.

A influência evangélica 

Se depender da ala protestante —que representa cerca de 22 milhões de fiéis no Brasil— o dia 7 de setembro deve registrar  grande adesão e, eventualmente, repetir o histórico de grandes passeatas que entraram para a história, a exemplo das manifestações de 2016, que contabilizou cerca de 1,4 milhão de pessoas na Paulista.

Ao lado de Malafaia, outras personalidades religiosas também aparecem em um vídeo convocando os fiéis para o protesto.O Conexão Política explica, a seguir, o quanto que essa aderência do segmento pode crescer ainda mais as manifestações 7/9.

Cláudio Duarte

Conhecido no meio cristão devido suas mensagens direcionadas à casais e famílias, Cláudio Duarte também aderiu ao ato do dia 7 de setembro. Ele é Pastor auxiliar da Igreja Batista Monte Horebe na Barra (RJ), conferencista e pregador.

Recentemente, Duarte fez comentou sobre o atual cenário político que o Brasil atravessa, chegando a dizer que “Já já nós não vamos poder falar mais nada dentro de uma igreja”. Ele condenou, inclusive, o ataque que jornalistas, veículos de comunicação e influencers conservadores estão sofrendo no país.

Com um estilo peculiar, o pastor costuma lotar auditórios e templos ao executar suas pregações. Em agenda pelo país, já chegou a ministrar em centenas de cidades, todas elas com bilheteiras esgotadas.Ao todo, o pastor soma mais de 12 milhões de seguidores em suas redes sociais.

Renê Terra Nova

Natural de Serrinha (BA), Renê de Araújo Terra Nova, de 60 anos, é outro líder evangélico que aderiu ao ato do dia 7 de setembro.Apesar de ter iniciado sua trajetória exclusivamente na Bahia, a influência de Renê, principal liderança da igreja Sara Nossa Terra, se expandiu pelo Região Nordeste e, precisamente, consolidou atuação em Pernambuco, onde trabalhou na Igreja Batista em Boa Viagem.

A partir dali, o nome dele passou a ser projetado em âmbito nacional, fazendo com que rapidamente seguisse para a Região Norte, onde consolidou pastoreio em grandes igrejas.

Hoje, Renê exerce influência ainda maior no meio cristão — principalmente entre adolescentes e jovens.Ao gravar o vídeo sobre as manifestações 7/9, Renê  afirmou que a ação representa “Lutar pelo Brasil”.

Silas Malafaia

Presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), Silas Lima Malafaia tem sido o nome de maior destaque do meio protestante a aderir o ato.Vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB) —entidade que agrega mais de oito mil pastores de quase todas as denominações evangélicas brasileiras— Malafaia possui uma ampla lista de participações em megaeventos pelo país, conseguindo reunir milhões de fiéis.

Em 2013, ele foi o grande articulador de uma expressiva manifestação contra o casamento gay e o aborto, realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Com milhares de pessoas presentes, o ato defendeu a liberdade de expressão e de religião.À época, Malafaia frisou que críticas ao ‘ativismo gay’ não significavam homofobia. E, por isso, impedir tais questionamentos seria instalar uma ditadura de opinião.

Agora, diante da CPI da Pandemia, inquéritos e prisões em torno dos chamados ‘atos antidemocráticos’, o líder religioso tem intensificado suas convocações para que os brasileiros saiam às ruas “em ato pacífico, em prol da democracia e do Brasil”.Em suas redes sociais, Silas Malafaia reúne mais de 8,2 milhões de seguidores.

Stevam Hernandes 

Líder de uma das maiores denominações do país, o apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, e também responsável pela criação do evento brasileiro Marcha Para Jesus, uniu forças aos colegas para convocar a comunidade cristã.

Com um perfil político altamente engajado, Hernandes possui um histórico semelhante ao de Malafaia, sendo um dos pioneiros a reunir fiéis em atos que buscam defender bandeiras de grande importância para o meio protestante, rejeitando veemente questões pró-aborto, pró-drogas, a título de exemplo.

No vídeo de convocação, Estevam diz que no dia 7 de setembro o Brasil “marchar por uma grande vitória”.

A tão aclamada Av. Paulista

Todos os líderes religiosos citados nesta reportagem vão se concentrar na Avenida Paulista, onde há grandes expectativas para lotar diversos quarteirões.

Conforme registrou o Conexão Política nesta segunda-feira (23), apenas os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro poderão usar o trajeto delimitado pelas autoridades competentes, pois os simpatizantes pró-governo federal solicitaram a data antecipadamente — fazendo com que a gestão do governador João Doria (PSDB) chegasse à conclusão de que não seria viável permitir que mais de um espectro político protestasse ao longo da Avenida.

A partir desta medida, opositores do presidente terão a data 12 de setembro disponível e, com isso, poderão fazer uso do tradicional espaço paulista, utilizado como ‘palco político’ de grandes reivindicações ao longo das últimas décadas.

A previsão é que, no dia 12, grupos como Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua ocupem o eixo dos opositores. Além disso, o protesto contrário deve reunir líderes de diversos partidos como PT, PSB, PSDB, PSOL, PCdoB, Novo e PSL.

 

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